Estudo diz que as mulheres casadas têm salário mais alto que as solteiras
Comparação foi feita entre mulheres da mesma idade e grau de instrução.
As mulheres que têm marido ganham, em média, até 15% a mais.
Uma pesquisa inédita feita no Brasil revela que, ao contrário do senso comum, as mulheres casadas ganham um salário mais alto do que as solteiras.
Que a vida muda depois do casamento, todo mundo sabe, mas, seria possível existir, uma relação entre a aliança e o salário?
“Se a mulher é casada, ou ela tem, ou pensa em constituir uma família, e consequentemente ela leva o trabalho com mais responsabilidade”, diz a coordenadora de assuntos regulatórios, Ana Viana.
É exatamente assim que as empresas enxergam a mulher casada, segundo uma pesquisa inédita feita no Brasil, com base nos dados do censo.
A comparação foi feita entre mulheres da mesma idade, mesmo grau de instrução, mesma experiência profissional e para o mercado de trabalho brasileiro, as solteiras valem menos do que as casadas.
Quem tem marido ganha, em média, até 15% a mais. “Provavelmente o que o casamento passa de sinal para o mercado é que essa mulher tem mais estabilidade, talvez ela seja mais responsável, talvez ela consiga acrescentar mais a empresa ou ao local que ela trabalha no sentido da estabilidade do que a mulher solteira”, fala a orientadora da pesquisa, Regina Madalozzo.
A pesquisa feita pela economista de 22 anos, Carolina Flores, solteira, surpreendeu, já que nos mercados de trabalho mais maduros, como nos Estados Unidos, não ter marido significa salário maior.
“Devido ao número de horas e disponibilidade que as solteiras têm era esperado que as solteiras ganhassem mais do que as casadas”, diz a pesquisadora.
Mas no Brasil, as solteiras ganham menos e ainda trabalham mais. São duas horas a mais por semana, segundo a pesquisa.
As mulheres brasileiras ainda estudam muito pouco. A maioria não passou do ensino médio, segundo o IBGE e claro, não precisa de pesquisa para saber, quem estuda mais, ganha mais. “Acho que é estudar mesmo. Não tem essa história de arrumar marido para ganhar mais”, fala a analista de assuntos regulatórios, Ieda Martins de Oliveira.
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