segunda-feira, 7 de outubro de 2013

relacionamentos de casados e solteiros

Dentre algumas intrigantes perguntas e respostas sobre relacionamentos de casados e solteiros, negativas ou positivas, deparei com uma interessante  Sindrome encontrada na " Scielo" que até então desconhecia e  partilho com todas para uma aventura que dará muitos frutos de conhecimentos. Pergunta: Será que tantos maus relacionamentos não precisariam de conhecimentos mais profundo antes de acontecer? Ou só a atração sexual e  o prazer momentâneo é importante?
Sindrome de Tuner. Leiam


A SÍNDROME DE TUNER (ST) ocorre em aproximadamente 1:2.130 nativivos do sexo feminino (1) e é decorrente da presença de um cromossomo X e perda total ou parcial do segundo cromossomo sexual. Seus sinais clínicos mais importantes são a baixa estatura (2) – a altura final é, em média, entre 142 e 146,8cm (3), podendo variar de acordo com a altura dos pais (4) – e a disgenesia gonadal, levando à amenorréia primária, atraso no desenvolvimento puberal e esterilidade (5).
RELACIONAMENTOS AMOROSOS E FUNÇÃO SEXUAL
Dificuldades de relacionamento amoroso são freqüentemente relatadas por mulheres com ST (37); em comparação com a população como um todo, relatam ter suas primeiras experiências sexuais com mais idade, são sexualmente menos ativas e casam-se menos (23,30,33,38,44,46,48,49).
No estudo de Suzigan e cols. (39), 83% das pacientes com ST entre 15 e 25 anos não mantinham relacionamento amoroso.
Já no estudo de Sylvén e cols. (26) com mulheres de meia-idade (acima de 35 anos), 63% estava ou havia sido casada, que difere significativamente do que vem sendo descrito na literatura. Este fato pode sugerir que mulheres com ST tendem a estabelecer relações amorosas mais tarde (com mais idade) do que a população em geral, o que condiz com a imaturidade emocional de muitas delas.
ACOMPANHAMENTO PSICOLÓGICO
Acredita-se que os melhores resultados no acompanhamento psicoterapêutico de meninas e mulheres com ST são obtidos quando realizados em grupo (59), enquanto que o acompanhamento psicológico individual tem se mostrado menos eficiente nesta população (49). Os grupos de apoio formados pelas pacientes também são de grande ajuda e estão presentes em muitos países (29).
O suporte psicossocial deve envolver sempre as famílias, e não somente as pacientes, e compreender os seguintes aspectos fundamentais, desde o momento do diagnóstico:
- Oferecer a maior quantidade de informação possível sobre a ST às pacientes e familiares;
- Incentivar a formação e a participação de todas em grupos de apoio (ou auxiliar para que haja outras formas de contato entre pessoas com ST);
- Incentivar, também, atividades sociais com pessoas da mesma idade e sem ST, para auxiliar no amadurecimento emocional;
- Orientar as famílias para as atitudes corretas em relação à filha com ST, tratando-a sempre de acordo com a idade (nunca o tamanho) e evitando a superproteção;
- Estimular o desenvolvimento de atividades e -tarefas que estejam de acordo com a idade da paciente;
- Estar atento para dificuldades sociais e, se necessário, realizar treinamento de habilidades sociais; e
- Orientar professores para possíveis dificuldades de aprendizagem e intervir ao menor sinal de tais dificuldades.

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